RESENHA CRITICA: A Culpa é das Estrelas.

E ai leitores!

O que você tem feito da sua vida? Tem deixado de viver pelos seus medos? Vale mesmo ficar na zona de conforto? Após terminar de ler A culpa é das estrelas essas e outras perguntas ficaram martelando na minha cabeça, por esse e por outros motivos, o livro de hoje será esse.

Hazel é uma paciente terminal, o seu tumor é um tipo raro, e sua maior preocupação acaba sendo não a morte em si, mas sim a dor que causará em seus pais e amigos mais próximos. Hazel é uma garota totalmente diferente: irônica, arrogante, metida a esperta e as vezes até mesmo insuportavelmente chata para alguém da sua idade. 

Sua vida muda a partir do momento em que conhece Augustus (top três dos melhores personagens que já conheci) no grupo de apoio a crianças com câncer! Augustus também é vitima do câncer, mas não deixa isso te abalar e começa a mudar conceitos de Hazel do sentido do que é SER. 

Os livros jovem adultos atualmente só retratam de vampiros, anjos e distopias, eu precisava de algo que me trouxesse de volta a realidade e esse livro caiu feito uma luva, lido na hora certa. John Green tem o talento de escrever histórias trágicas de forma doce e agradável. Nunca imaginei que um simples livro de capa azul me traria tanta emoção. Mas como nada é perfeito, ressalto pontos negativos da obra:

1- A escrita é muito adolescente;

2- Hazel é contraditória e isso as vezes chega a irritar;

3- É o tipo de leitura que não foi feita para todos, se não gosta de drama ou gêneros parecidos, é óbvio que não terá o mesmo sentimento de quem leu e gostou;

4- Faltou um final, terminei com aquela sensação de que deve ter acabado as folhas na hora da impressão, porque olha...

Mas também vale ressaltar que John Green soube colocar cada reviravolta (e olha que tem muitas) no momento certo e talvez por isso o livro é tão falado. Só não comece a lê-lo com TANTA expectativa, pois não é tuuuuuuudo aquilo que "vendem" por aí, mas não deixa de ser um ótimo livro, aprendi que a vida não é tão bonita, mas não é por isso que tenho que deixar de vivê-la!

Até a próxima Barbados.

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