segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

RESENHA CRITICA: Sangue Quente.

E ai leitores!

Bom, esse post será feito de maneira diferente, vou separa-lo em "a história do livro" e "o livro fisico", logo vocês vão entender. 


Comecemos então pela história, o livro fala sobre o apocalipse zumbi, só que de uma forma diferente, contada do ponto de vista de um dos zumbis, o protagonista: R. E gente, ele é um zumbi totalmente diferente dos zumbis que aparecem em The Walking Dead e gibis por aí. R tem a capacidade de sentir, e não gosta do fato de ter que matar as pessoas para se alimentar. E é exatamente em uma dessas situações meio inusitadas que acaba conhecendo Julie, e acredite se quiser, ele se apaixona por ela, e quer a qualquer custo protege-la, nem que por isso tenha que passar por cima da sua própria raça. Venhamos e covenhamos, é estranho imaginar um zumbi e uma humana tendo relações afetivas... Comecei a ler o livro por querer saber mais disso, não nego que achei o enredo bem interessante, é uma história de leitura fácil, personagens engraçados, a propósito, o autor Isaac Marion focou muito na parte cômica, então diversas vezes me peguei rindo de alguma cena, porém, chega uma parte do livro em que o foco principal começa a ser o romance dos dois personagens; leio romances, mas quando sinto vontade, e esperava que Sangue Quente não fosse focar tanto nisso, o que gerou uma pequena decepção.
Agora falando da parte fisica do livro: uma capa legal, espaçamento e fonte legais, mas a revisão de texto ficou um lixo (falando o português claro), a editora Leya já publicou livros excelentes, e talvez por isso fiquei tão inconformado com as coisas que vi. Pra mim, um livro, seja ele qual for, é conhecimento! E são erros tão bobos que até quem não tem o hábito da leitura perceberia. Onde já se viu "uma sentimento"? Ela é feminino, ele é masculino... Como é que vocês me trocam isso, escrevendo ela quando se referia a ele, e ele quando se referia a ela? E perdi a conta da falta de travessões, fiquei perdido entre fala e narrativa. Agora o pior foi vocês que revisaram errar o nome da personagem: JuliE... JuliA? (pág. 157) São erros bobos, como eu disse, mas que não devem ser passados despercebidos! Tudo bem que Sangue Quente não foi uma das minhas leituras favoritas, mas todo livro merece um bom texto escrito e revisado.
No geral é um bom livro, tirando o relaxo da editora Leya! 

Até a próxima Barbados.
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Um comentário:

  1. Esse foi um dos melhores livros que li em 2011. Digo isso porque o Isaac tomou o zumbi por uma nova perspectiva, o que achei incrivelmente bom. Em contra partida, muita gente achou ruim esse "novo zumbi" que surgiu. Bem, ele não criou um Edward - graças à Deus! - e não foi igual a Stephenie Meyer ao descrever seus vampiros e lobisomens, pelo contrário. Quando Isaac criou o "R", ele explicou o motivo dele pensar e o porquê de suas outras características. Além disso, ele explicou uma coisa que MUITOS escritores nunca explicaram: o que acontece quando o zumbi come cérebro?
    "Sangue Quente", para mim, é um livro muito bem construído. Além do mais, se até o Romero deu armas para os zumbis, porque um zumbi não pode pensar, não é? :3

    Um beijão,
    Pronome Interrogativo.
    www.pronomeinterrogativo.com

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